Autoridades da região norte da China prenderam dois sacerdotes enquanto se dirigiam a receber aulas de teologia, segundo denunciaram mediante uma reportagem os membros da Fundação Cardeal Kung.

A Polícia de Dingzhou, uma cidade na província de Hebei,  negou-se a dar informação sobre a detenção do Padre Lu Genjun, de 42 anos, e do Padre Cheng Xiaoli, de 40 anos.

O Pe. Lu, ordenado sacerdote em 1990, foi retirado recentemente do trabalho nas zonas rurais que realizou durante três anos. Segundo a reportagem, o presbítero foi detido em Dingzhou.

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O Governo chinês rompeu relações com o Vaticano em 1951 e exige dos grupos católicos que trabalhem em igrejas aprovadas pela Associação Católica Patriótica Chinesa, uma organização controlada pelo Estado e que não reconhece a autoridade do Papa.

Muitos católicos permanecem fiéis ao Pontífice e vivem em risco de serem presos e julgados. Dezenas de fiéis foram detidos pela Polícia e em uma ocasião agrediram um até matá-lo, informaram as fontes.

Segundo números oficiais, haá quatro  milhões de católicos; entretanto, a Fundação Cardeal Kung garante que o número  chega a 12 milhões.