Abortistas vandalizaram e incendiaram com coquetel molotov um centro pró-vida e pró-família nos Estados Unidos, no dia em que no país e em outros lugares do mundo se comemorou o Dia das Mães.

Segundo o Departamento de Polícia de Madison, no estado de Wisconsin, o incidente "que ocorreu na manhã deste domingo (8) em um prédio na zona norte da cidade" está sendo investigado como "um incêndio criminoso".

 

A polícia e os bombeiros, que rapidamente apagaram o fogo, chegaram por volta das 6h ao prédio que fica na 2800 de International Lane, sede do grupo pró-vida e pró-família Wisconsin Family Action (WFA).

As autoridades disseram que um coquetel molotov foi lançado no ataque e "também foram encontradas pichações".

Em uma das paredes externas do local estava escrito "se o aborto não é seguro, vocês também não estão seguros".

Outra pichação tinha o símbolo da antifa – grupo violento de esquerda radical – e os números 1312, um código das siglas ACAB, um código para a frase em inglês all cops are bastards (todos os policiais são bastardos).

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A polícia informou que não houve feridos e que fornecerá uma atualização na hoje às 14h (horário local).

Shon Barnes, chefe do Departamento de Polícia de Madison, publicou um comunicado dizendo que entende que "os membros de nossa comunidade estão sentindo emoções intensas devido a notícias recentes envolvendo a Suprema Corte dos Estados Unidos". No entanto, destacou, "acreditamos que qualquer ato de violência, incluindo a destruição de propriedade, não ajuda nenhuma causa".

Julaine Appling, presidente da WFA, disse ao Wisconsin State Journal que "o que vemos aqui é uma ameaça direta a nós". “Imagine o que teria acontecido se alguém estivesse no escritório. Eles estariam feridos", acrescentou.

O ataque ao centro pró-vida seria resultado das ameaças abortistas contra católicos, que fazem parte de um vazamento recente do rascunho do parecer da maioria da Suprema Corte, que fala sobre a possível anulação da decisão Roe x Wade, que legalizou o aborto nos Estados Unidos em 1973.

No sábado (7), um grupo de abortistas assediou os fiéis católicos que participavam de uma missa e um terço na antiga catedral de São Patrício em Manhattan, Nova York.

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