“Ontem celebramos a memória da Santíssima Virgem Maria Auxiliadora. Em nossas orações, confiamos a ela de maneira especial o desejo de paz na Ucrânia e no mundo inteiro”, disse o papa Francisco na audiência geral de hoje (25).

Francisco rezou para que “a Mãe de Deus nos ensine a ser solidários com aqueles que sofrem com a tragédia da guerra e para que ela obtenha a reconciliação das nações”.

No domingo passado (22), no final da oração do Regina Coeli, o papa exortou os católicos a pedir à Virgem Maria Auxiliadora pelos católicos da China.

Maria Auxiliadora é "particularmente sentida pelos católicos na China, que veneram a Auxiliadora como sua Padroeira, no Santuário de Sheshan, em Xangai, em numerosas igrejas do país e nas suas casas".

“Convido-vos a unir-vos a mim nesta oração, para que a Igreja na China, em liberdade e tranquilidade, possa viver em comunhão efetiva com a Igreja universal e exercer a sua missão de anunciar o Evangelho a todos, oferecendo assim uma contribuição positiva para o progresso espiritual e material da sociedade”, disse Francisco aos milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano.

Maria Auxiliadora

A devoção a Maria Auxiliadora surge dos primeiros cristãos na Grécia, Egito, Antioquia, Éfeso, Alexandria e Atenas que chamavam a Santíssima Virgem com o nome de "Auxiliadora", que em grego é "Boeteia" e significa "Aquela que traz auxílios vindos do Céu”.

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O primeiro Padre da Igreja que chamou a Virgem Maria com o título de “Auxiliadora dos Cristãos” foi são João Crisóstomo no ano de 345, em Constantinopla.

São João Bosco foi um grande propagador do amor por esta devoção mariana, pois a própria Virgem lhe apareceu em 1860 para indicar o local em Turim, Itália, onde deveria ser construído um templo em sua homenagem. Da mesma forma, ela pediu para ser homenageada com o título de “Auxiliadora”.

Em 2019, o papa Francisco convidou a pedir ao Senhor “a graça de ser homens e mulheres de oração, e que recordem diante do Pai todos os nossos irmãos e irmãs, especialmente os mais necessitados e abandonados, para que não falte a ninguém o consolo e o amor”.

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