A paróquia dominicana de São Jacinto na arquidiocese de Sevilha, Espanha, fez uma vigília de oração LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) por "um mundo sem homofobia" no dia 20 de maio. A iniciativa gerou indignação entre católicos e controvérsia nas redes sociais.

O convite à oração diz que “qualquer ódio ou rejeição contra qualquer ser humano é contrário ao único mandamento que o Senhor nos deixou. Convidamos você a orar por um mundo livre de homofobia”.

 

No dia 21 de maio, a Paróquia de São Jacinto compartilhou um tuíte com fotos do evento. Há imagens de uma encenação protagonizada por três mulheres em frente a um pequeno altar com a bandeira do lobby LGBT. O altar foi colocado na parte principal da igreja paroquial, em frente ao altar principal onde se faz a consagração.

As fotos e o anúncio do evento, organizado por "ICHTHYS Cristian@s LGBT + H De Sevilla" algumas manifestações de apoio, mas a grande maioria foi de indignação e críticas.

“O que é essa coisa ridícula? Por favor, parem de zombar em nome de Jesus e da Igreja”, escreveu Orlando Jossue.

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Francisco Amoretti deu um conselho: "Vocês devem rezar pela conversão dos pecadores, não defender os pecados".

“Posso dar algumas sugestões? Por que não vão a uma sinagoga? Em Sevilha deve haver alguma, certo? Ou se não, alguma outra mesquita, sim, há também, certo? Não se cansam de ir sempre para o mesmo lado?”, perguntou María Alessio.

José González Zepeda disse: "se vocês querem que a Igreja aceite as relações homossexuais e, como o Sínodo alemão esperam que abençoe essas relações como se faz com o sacramento do matrimônio, então converteram essa paróquia em uma sinagoga de Satanás”.

"A arquidiocese está em silêncio... este grupo está agindo livremente há algum tempo, dando palestras pastorais", lamentou Jesús Mora.

A ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, perguntou à arquidiocese de Sevilha se era a primeira vez a paróquia organizava um evento assim, se havia autorização para tal ou se seria aplicada alguma medida disciplinar pelo ocorrido.

Até a publicação desta notícia, ACI Prensa não recebeu resposta da jurisdição governada por dom José Ángel Saiz Meneses.

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