Enquanto Jim Harden espera que os responsáveis ​​por bombardear o centro de gravidez pró-vida CompassCare que ele administra no norte de Nova York sejam levados à justiça, ele enfrenta uma investigação inesperada sobre as atividades da própria clínica.

O CompassCare oferece às mulheres cuidados básicos de obstetrícia e ginecologia gratuitos, serviços de diagnóstico de gravidez, tratamento de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e cuidados de reversão de pílulas abortivas.

Uma das várias medidas pró-aborto que a governadora de Nova York Kathy Hochul sancionou em 13 de junho autoriza a comissária de Saúde do Estado, Mary T. Bassett, a investigar centros de gravidez que, como o CompassCare, não façam abortos.

A investigação avaliará o impacto que os chamados "centros de gravidez de serviço limitado" têm no acesso das mulheres a "informações de saúde precisas e não coercitivas" e "uma gama abrangente de serviços de saúde reprodutiva e sexual", segundo o texto da legislação de Nova York. Um relatório final deve ser entregue em dezembro de 2023.

Harden, CEO da CompassCare, disse à CNA, agê ncia em inglês do grupo ACI, que o Estado quer que ele forneça informações sobre doadores, pacientes, processos de serviço, afiliados e muito mais da CompassCare. Ao mesmo tempo, nenhuma prisão foi feita de suspeitos no atentado e vandalismo que atingiram a clínica, localizada no subúrbio de Buffalo, em Amherst, Nova York, no dia 7 de junho.

“Eles querem saber de tudo sobre tudo. Eles querem um livro aberto", disse Harden, que diz não pretender obedecer. "É absolutamente irônico e louco."

O CompassCare é um de um número crescente de centros de gravidez pró-vida que foram vandalizados nos últimos dois meses em resposta ao vazamento de um projeto de decisão em um caso de aborto no Mississippi que pede a anulação de Roe x Wade, o caso julgado em 1973 pela Suprema Corte dos EUA que liberou o aborto no país.

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O FBI, polícia federal dos EUA, diz que está investigando os ataques.

No programa “The World Over” da EWTN, grupo a que pertence ACI Digital, em 16 de junho, Harden criticou a lei de Nova York que chama os centros de gravidez pró-vida de “limitados”. Para ele, limitadas são as clínicas de aborto, porque fazem só um serviço: aborto.

“A única intenção aqui é redigir mais legislação para nos regular”, disse ele. Você pode assistir a entrevista completa em inglês aqui.

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