A Walt Disney Animation Studios lançará em novembro a animação Strange World (mundo estranho) com o primeiro romance adolescente abertamente homossexual da história da empresa.

Na semana passada, a Disney lançou Lightyear, um spin-off de Toy Story, em que há um beijo lésbico. O filme foi proibido em 14 países de maioria e teve bilheteria abaixo do esperado tanto.

 

“Acabo de ver pela primeira vez #StrangeWorld da #Disney no festival #Annecy2022. Apresenta o primeiro romance adolescente abertamente gay em um filme da Disney! #RepresentationMatters", escreveu o desenhista de Strange World, Matthieu Saghezchi em sua conta no Twitter. “A cena mostra o filho sendo muito tímido na frente do garoto que ele gosta, e seu pai entra e diz: ‘Prazer em conhecê-lo! Meu filho fala de você o tempo todo' e envergonha ainda mais o filho. Muito lindo".

Pilar Escobar Varela, mãe de família católica e mestre em Ciências da Família pela Universidade de Málaga, na Espanha, disse à ACI Prensa, agência em espanhol do Grupo ACI, que "familiarizar e normalizar crianças em idade tão precoce com relacionamentos homossexuais coloca em altíssimo risco o desenvolvimento saudável, tranquilo e normal de sua própria sexualidade”.

“Como mãe e especialista em questões familiares, acredito que a sociedade, incluindo pais, educadores, legisladores e também a indústria do entretenimento, são chamados a dar às crianças o melhor, e isso inclui altos ideais que as motivem e inspirem a se desenvolverem plena e saudavelmente”.

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“O lugar por excelência onde o ser humano se desenvolve plenamente e aprende a amar é uma casa composta por um homem e uma mulher onde os filhos se enriquecem com a complementaridade dos pais e reforçam a sua identidade sexual”, disse.

Giuliana Calambrogio, peruana, mãe de oito filhos e mestre em Matrimônio e Família pela Universidade de Navarra, disse à ACI Prensa que “a inocência das crianças deve ser protegida”.

Paa ela, não se deveria colocar as crianças "em situações em que terão um conflito entre o que é natural e aquelas situações que, embora aconteçam, não fazem parte do comum".

“Uma criança entre 4 e 6 anos está na idade do pensamento imaginário, acredita em unicórnios, fadas, Papai Noel. Por isso, alguns aproveitam essa idade para introduzir a ideia de gênero, de homossexualidade, e tentam normatizar isso”, disse.

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