A Câmara dos Vereadores de Curitiba cassou o mandato de Renato Freitas (PT), que invadiu, com um grupo de manifestantes, a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em fevereiro deste ano. Por 15 votos a favor e 5 contra, os vereadores decidiram cassar Freitas por "procedimento incompatível com o decoro parlamentar".

No dia 5 de fevereiro de 2022, a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos foi tomada por uma manifestação de protesto contra o racismo ocasionada pela morte por espancamento do congolês Moïse Kabagambe, no Rio de Janeiro, e de Durval Teófilo Filho, morto a tiros na porta de casa por um vizinho que o tomou por um ladrão em São Gonçalo (RJ). Renato Freitas (PT) estava entre os invasores, embora tenha negado ser seu líder, como foi acusado de ser na Câmara dos Vereadores.

O padre Luiz Hass alegou que celebrava missa na hora da invasão e teve que interromper a celebração. Freitas alegou que a missa já tinha acabado. A arquidiocese de Curitiba registrou boletim de ocorrência contra Renato Freitas à época, mas pediu aos vereadores, quando começou o processo contra Freitas, que não cassassem o mandato do petista.

O segundo turno e definitivo da votação teve a presença de 35 vereadores. Dois vereadores se ausentaram além do acusado: a vereadora Maria Letícia (PV), por compromissos institucionais, o vereador Dalton Borba (PDT), por questões de saúde. Eles eram contra a cassação de Freitas e votaram contra a cassação na primeira votação, na terça-feira (21). Dois parlamentares se abstiveram: Professor Euler (MDB) e Salles do Fazendinha (DC).

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