Roma, 27 de jun de 2022 às 16:03
O Movimento pela Vida na Itália destacou que “o aborto não é um direito” após a decisão da Suprema Corte que derrubou a decisão Roe x Wade que liberou em 1973 o aborto nos EUA.
Na sexta-feira (24), a Suprema Corte decidiu que não há “direito” ao aborto na Constituição dos EUA, com isso, os vários Estados americanos devem adotar medidas que restrinjam ou proíbam o aborto em seu território.
A presidente do Movimento pela Vida na Itália, Marina Casini, celebrou a sentença e destacou que é "um sinal muito forte do exterior, um sinal de que algo está começando a mudar, que a política está começando a reconhecer o concebido como ser humano, como um de nós” porque “o aborto não é um direito”.
"A anulação de Roe x Wade nos dá grande entusiasmo e esperança porque mostra não apenas que é um caminho possível, mas que estamos começando a construí-lo", disse Casini.
Casini destacou que “os Estados Unidos, a maior democracia do mundo, voltaram-se para os seus cidadãos mais jovens, reconhecendo o seu direito à vida”.
“Isso é um precedente histórico, mas também um estímulo para fazermos a nossa parte, também através da mensagem de solidariedade que levamos todos os dias com nossos movimentos e Centros de Apoio à Vida”, concluiu Marina Casini.
Por sua vez, a Pontifícia Academia para a Vida destacou que “a proteção e defesa da vida humana não é um tema que pode ficar circunscrito ao exercício dos direitos individuais, mas é uma questão de amplo significado social”.
Regarding the United States Supreme Court decision that modified the 1973 legal position Roe v. Wade on the issue of abortion, the Pontifical Academy for Life presents the following statement. pic.twitter.com/VJW6sCE053
— Pontifical Academy Life (@PontAcadLife) June 24, 2022
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“Depois de 50 anos, é importante reabrir um debate não ideológico sobre o lugar que a proteção da vida tem na sociedade civil para nos perguntarmos que tipo de convivência e sociedade queremos construir”, disse.
Além disso, a Pontifícia Academia para a Vida exortou a “garantir uma educação sexual adequada, garantir a saúde acessível a todos e preparar medidas legislativas para proteger a família e a maternidade, superando as desigualdades existentes”.
“Precisamos de uma assistência sólida às mães, aos casais e ao feto que envolva toda a comunidade, promovendo a possibilidade de que as mães em dificuldade continuem com a gravidez e confiem a criança a quem possa garantir o seu crescimento”, concluiu.
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— ACI Digital (@acidigital) June 27, 2022