WASHINGTON DC, 7 de jul de 2022 às 11:33
Abortistas atacaram nas redes sociais um casal católico que apareceu numa foto do lado de fora da Suprema Corte segurando um cartaz que dizia: “Adotaremos o seu bebê”.
A foto foi tirada no dia 24 de junho, quando a Suprema Corte revogou a decisão do caso Roe x Wade que, em 1973, liberou o aborto nos EUA. Com isso, os Estados e o Congresso nacional americano podem legislar sobre o aborto. Nove dos 50 Estados dos EUA já proibiram completamente o aborto.
Neydy Casillas, vice-presidente de Política Internacional de Concerned Women for America (CWA), e Sebastian Schuff, presidente de Global Center for Human Rights, são o casal da foto.
Entrevistada pela EWTN Noticias, Neydy Casillas disse: "naquele dia fomos comemorar do lado de fora da Suprema Corte e quis mostrar um cartaz para ajudar as pessoas”.
“Esse foi o primeiro cartaz que encontrei e para nós foi uma mensagem muito bonita de Deus. Nós queríamos ajudar a causa pró-vida dessa maneira, adotando um bebê para que ele não seja assassinado".
Schuff acha que "a mensagem, sem querer ou buscar, foi um xeque-mate à mensagem pró-aborto, pois diante de uma pessoa que quer eliminar um bebê e um casal que quer a adoção, não há resposta possível."
“Foi isso que deixou as pessoas tão zangadas”, destacou.
Casillas disse que a mensagem do cartaz "não foi uma mensagem de ódio", como dizem aqueles que os atacam nas redes sociais. Pelo contrário, foi uma mensagem de “amor que tivemos”.
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Schuff reconheceu que "receberam mais mensagens de ânimo e carinho do que de ódio”.
Casillas disse que este é o momento de "continuar enviando essas mensagens de amor, não só lutando pela vida do bebê, mas pela vida das mulheres, muitas das quais sofreram a tragédia do aborto por se sentirem sozinhas e abandonadas".
“Como movimento pró-vida, somos chamados a vencer o mal com abundância de amor. Nossa mensagem foi de amor, de acolher o bebê e, se possível, ajudar também a mãe. Por isso desencadeou a fúria do inimigo”, disse.
Schuff acha que é importante que os EUA trabalhem para promover as leis pró-vidas nos âmbitos locais a partir de agora, mais ainda, “focar para que o aborto chegue a ser algo impensável”.
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— ACI Digital (@acidigital) July 6, 2022