BOGOTÁ, 1 de dez de 2005 às 18:38
O Secretário Geral da Conferência Episcopal Colombiana (CEC), Dom. Fabián Marulanda, advertiu que com a gratuidade de métodos anticoncepcionais as autoridades não promovem que as pessoas sejam responsáveis por seus atos.O Câmara de vereadores de Bogotá aprovou o acesso gratuito a preservativos, pílulas, dispositivos, implante e práticas de esterilização com o suposto fim de frear a gravidez precoce.
Entretanto, o Bispo advertiu que muitas vezes os métodos "mais baratos" são os que implicam maior irresponsabilidade e fomentam o permissivismo.
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"O dever do estado é oferecer suficiente informação sobre os métodos de planejamento e isso é o que o Estado colombiano não está fazendo, porque há um enorme vazio de educação sexual", explicou.
Segundo o Prelado, quando se facilita estes métodos às pessoas que desconhecem suas implicações com "slogans e recomendações de sexo seguro, de desfrute da sexualidade" sem promover "a aprendizagem de valores como o controle, a responsabilidade, caímos em um controle imoderado, em uma espécie de propaganda que não conduz a outra coisa que a uma relaxação maior dos costumes".
Também pediu às autoridades "pensar nos métodos que menos dano causam, sobre tudo à mulher".