Um especialista em liberdade religiosa refletiu recentemente sobre a situação na Terra Santa, que "viu a Encarnação do Filho de Deus", mas que passou por "uma história de perseguição e escravização de milhões de filhos de Deus".

Em declarações feitas a Terra Sancta e Magdala, por ocasião da estreia hoje (18) do filme "Terra Santa: O Último Peregrino" no México e nos Estados Unidos, Marcela Szymanski, editora-chefe do relatório de liberdade religiosa da fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), destacou que nesta região, que inclui países como Israel, Jordânia, Síria e Iraque, "as três principais religiões monoteístas convivem há 2 mil anos".

“Tem sido um lugar que se assemelha a uma praia milenar, onde as ondas não param de trazer e levar as riquezas que a formam”, disse.

Szymanski destacou que "Israel é a fonte de onde brota uma força especial que se espalhou pelo mundo desde o primeiro século".

Szymanski lamentou a história de perseguição contra os cristãos na região "até hoje", e lembrou que no início de agosto "lembramos o oitavo aniversário da invasão do Estado Islâmico, em 2014, nas terras assírias, as conhecidas Planícies de Nínive”.

“Por Nínive passou o profeta Jonas, o apóstolo são Tomé, mas também por Antioquia passaram são Pedro, são Paulo e Barnabé. Desde então, e ainda mais pelo recente martírio, esta região é uma autêntica Terra Santa, desde o primeiro século depois de Cristo”.

Szymanski destacou que filmes como "A Terra Santa: O Último Peregrino" nos levam a "pensar sobre os fundamentos de nossa fé".

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“Se os povoados de Nínive foram esvaziados de cristãos por 3 anos recentemente, hoje eles florescem novamente pela Graça de Deus, pela oração da Igreja Universal e pelas doações bem administradas pelas Igrejas”.

“O que acontece hoje com os padres ao redor do lago da Galileia é uma dessas ondas que, embora os despojem de algo, voltarão carregadas de fé, esperança e amor dos voluntários e cooperadores. Façamos nossa parte por esta terra santa e santificante”, concluiu.

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