Grupos pró-vida em todo o Reino Unidos estão comemorando a nomeação na terça-feira (6) de Therese Coffey, católica praticante e pró-vida, como vice-primeira-ministra e secretária de Estado para a Saúde e Assistência Social. Coffey, que tem doutorado em química, é a primeira mulher a servir como vice-primeira-ministra de Estado.

Therese Coffey foi nomeada por Liz Truss, a nova primeira-ministra do Reino Unido que substituiu Boris Johnson, que renunciou em 7 de julho.

Um porta-voz da organização pró-vida britânica Sociedade para a Proteção dos Nascituros (SPUC, na sigla em inglês) disse ontem (7) que “a nomeação de Coffey é uma grande vitória para os defensores da vida no Reino Unido”.

“O histórico de votos pró-vida e as convicções da nova secretária da Saúde nos garantem que ela será uma grande aliada do movimento pró-vida no desafio que temos pela frente. Cuidados de saúde reais não matam humanos, e nossa nova secretária da saúde reconhece isso", disse.

Coffey, membro do Parlamento desde 2010, tem um histórico de votações pró-vida.

Neste ano ela votou contra a disponibilização permanente de pílulas abortivas caseiras para mulheres na Inglaterra e no País de Gales.

Ela votou contra o governo em 2020 por causa da legislação radicalmente pró-aborto da Irlanda do Norte. Em 2010 Coffey propôs exames de saúde mental para mulheres que quisessem abortar.

A nova ministra da saúde disse que votar contra a legislação de suicídio assistido, em 2015, foi um de seus “dias de maior orgulho”.

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Coffey também foi contra a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo quando foi debatido em 2013. “Estou votando contra o projeto porque minha perspectiva sobre o que é o casamento é diferente de alguns outros membros. Para mim trata-se fundamentalmente da família, a base da sociedade”.

Ela votou contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo na Irlanda do Norte novamente, em 2019, quando uma emenda à Lei de Registro Civil de 2004 foi introduzida.

O porta-voz da SPUC parabenizou a “doutora Coffey por seu novo papel” e exortou “a nova primeira-ministra e seu gabinete em geral a ouvir o crescente número de vozes no Reino Unido que exigem o fim do aborto”.

"Agora é a hora de garantir nosso futuro pró-vida", acrescentou o porta-voz.

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