A empresa de streaming Hulu, de propriedade da Disney, cortou os benefícios de maternidade e paternidade para seus funcionários, menos de três meses depois que a empresa bilionária anunciou que vai pagar as despesas de funcionárias que queiram viajar para fazer abortos.

O Wall Street Journal (WSJ), publicou o artigo "As empresas estão cortando as licenças de maternidade e paternidade", escrito com base em uma pesquisa da Sociedade para a Administração de Recursos Humanos (SHRM), feita com três mil empregadores.

O WSJ diz que a licença-maternidade remunerada caiu de 44% para 27% entre 2020 e 2022.

Devon Richey, um funcionário de Hulu no Texas, disse ao WSJ que a licença-paternidade está na mente dele e de sua esposa quando eles pensam em ter um filho, considerando que a empresa da Disney reduziu a licença-paternidade remunerada de 20 para 8 semanas.

“Se meu trabalho está cortando minha licença-paternidade, como vou sustentar um filho se não receber mais?”, perguntou Richey.

O cuidado de crianças, incluindo babás e creches, explica o WSJ, é um dos maiores custos para as famílias nos Estados Unidos.

Apenas 11 dos 50 Estados dos EUA têm leis que exigem que os empregadores paguem pela licença-paternidade.

Disney e o pagamento de viagens para abortar

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Em mensagem interna a seus funcionários, a Disney prometeu pagar as despesas de quem queira viajar para fazer abortos em Estados que não restrinjam o aborto. Em 24 de junho de 2022, a Suprema Corte que anulou a decisão de 1973 que liberou o aborto no país legal nos EUA. Com isso, cada Estado pode legislar sobre o aborto como quiser.

Na mensagem para as funcionárias, a Disney disse que “nossa empresa continua comprometida em eliminar as barreiras e fornecer acesso integral a cuidados de qualidade e acessíveis para todos os nossos funcionários, membros do elenco e suas famílias".

Isso inclui "planejamento familiar e cuidados reprodutivos, não importa onde morem", continuou.

Starbucks, Amazon e Tesla também prometeram pagar as despesas custos de viagem para abortar.

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