"A convivência com os muçulmanos: é algo sobre o qual se está trabalhando e estamos avançando, não apenas no Cazaquistão. Pensemos em algum país do norte da África. Há uma bela convivência... no Marrocos, por exemplo. No Marrocos há um diálogo bastante bom”, disse o papa Francisco durante a entrevista coletiva que deu aos jornalistas que o acompanharam no voo papal de volta de sua viagem ao Cazaquistão.

“Detenho-me no encontro religioso. Alguém criticava e me dizia: isso é fomentar, fazer crescer o relativismo. Nada de relativismo! Cada um expressou sua opinião, todos respeitaram a posição do outro, mas se dialoga como irmãos. Porque se não há diálogo, há ignorância ou guerra”, disse o papa Francisco, referindo-se ao encontro entre líderes religiosos ocorrido no Cazaquistão.

Para Francisco, é “melhor viver como irmãos, temos uma coisa em comum, somos todos humanos. Vivamos como humanos, bem educados: o que você pensa, eu o que penso?”.

“Vamos chegar a um acordo, vamos conversar, nos conhecer. Muitas vezes essas guerras mal-entendidas ‘de religião” acontecem por falta de conhecimento”, disse ele.

Segundo o papa, “isso não é relativismo”, pois “eu não renuncio à minha fé se falo com a fé de outro, pelo contrário”.

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"Um encontro mundial, com judeus, cristãos, muçulmanos, religiões orientais... Na mesa se via que todos conversavam e se ouviam com respeito", disse ele.

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