Diversas organizações internacionais decidiram lançar o novo Foro Ético Mundial que proporá e ratificará a ética como norma fundamental de conduta no espaço público nacional e internacional, em resposta à alternativa de instâncias como o Foro Econômico Mundial de Davos e o Foro Social Mundial de Porto Alegre.

Entre as propostas mais interessantes desta nova instância está o pedido para que os governos considerem a família como "Patrimônio da Humanidade" e atuem em conseqüência.

Conforme informaram os responsáveis, a primeira versão deste Foro será realizada em dez cidades mexicanas simultaneamente entre os dias 27 e 29 de janeiro, e abordará os seguintes "módulos" sobre temas particulares:

·    Política e Participação

·          Família e Vida

·          Juventude e Desafios do Futuro

·          Justiça, Trabalho, e Patrimônio

·          Educação, Cultura e Ecologia

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A rede internacional do Instituto de Política Familiar (IPF) é responsável pelo módulo Família. O presidente desta organização, Eduardo Hertfelder, assinalou que “a solução aos problemas da família passa pelo que os organismos supranacionais e os diferentes governos considerem a família como ‘Patrimônio da Humanidade’ e como conseqüência disso, os  governos considerem como prioridade política a promoção, defesa e ajuda da família, implementando políticas públicas com ‘perspectiva de família’ e desenvolvendo uma verdadeira política integral de família”.

Segundo Hertfelder, “os governos deveriam revisar e reorientar as políticas familiares que vêm desenvolvendo as diversas administrações, de maneira que as políticas de família se enfoquem também a família em quanto grupo social, a fim de facilitar o cumprimento correto de suas funções”.

Para o especialista, “um dos enganos das  administrações é ajudar a família de uma perspectiva individual e não familiar, e isso traz consigo que uma política de família limitada exclusivamente às políticas setoriais ou a planos integrais para os membros da família em quanto indivíduos seja sempre uma política familiar incompleta”.