Marta Velarde, presidente da associação Resgatadores João Paulo II, que ajuda mães a não abortar, diz que seus voluntários não temem as penas de prisão que o governo estabeleceu para amedrontar os pró-vidas na Espanha.

“Não temos medo das penas de prisão. Já resgatamos milhares de vidas. E, como muitas mães nos dizem: Vocês resgataram o meu bebê, mas me salvaram”, disse ela ao receber um dos prêmios anuais concedidos pela revista Misión.

Em abril passado, entrou em vigor uma mudança na lei que pune com "pena de prisão de três meses a um ano ou trabalho em benefício da comunidade de trinta e um a oitenta dias" para quem, na opinião do legislador, atentar contra a liberdade de mães que vão a um centro de aborto.

O presidente do Colégio de Médicos de Madri, doutor Manuel Martínez-Sellés, que também foi premiado, disse que as leis anti-família se devem a "que a família funcionou e funciona como um contrapeso ao poder político" e constitui "um âmbito de soberania que escapa" ao poder do Estado. Em suma, “a família é um incômodo para o político que quer controlar tudo”, disse.

Para Martínez-Sellés, a defesa da família como célula básica da sociedade “nunca foi opcional, mas neste momento tem que ser uma prioridade. Uma família na qual, como a presidente da Hungria teve de esclarecer recentemente, a mãe é mulher e o pai é homem”, disse.

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A diretora da Revista Misión, Isabel Molina, disse em seu discurso inicial aos premiados que eles demonstram “que o Evangelho está vivo, que Cristo continua suscitando conversões diariamente e incendiando o mundo”.

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