A polícia da Eritreia, África, prendeu em 15 de outubro o bispo de Segheneity, dom Fikremariam Hagos Tsalim, no Aeroporto Internacional de Asmara, depois de chegar da Europa.

Uma fonte da Eritreia, que pediu para manter sua identidade oculta por razões de segurança, confirmou à ACI Africa, agência do grupo aCI para a África, a veracidade da notícia sobre a prisão do bispo, que completará 52 anos em 23 de outubro.

" Precisamos de suas orações neste momento”, disse a fonte à ACI África na terça-feira (18).

Dois padres também foram presos: Mihretab Stefanos, pároco da igreja de São Miguel da Eparquia de Segheneity, e o abade Abraham, frade franciscano.

A fonte de ACI África disse que não se sabe a razão das prisões. “Realmente não sabemos. Mas eles falaram sobre as violações de direitos humanos que estão acontecendo no país neste momento”, disse.

Essas violações incluem “prisão de pais, mobilização de soldados e jovens à força para as frentes de guerra, fechamento de lojas, confisco de animais daqueles que se recusam a ir à guerra”, entre outras.

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Em maio, funcionários de vários grupos cristãos sediados no Reino Unido expressaram preocupação com as violações “injustas e contínuas” dos direitos humanos na Eritreia, em uma carta enviada ao embaixador naquele país.

"Seguimos preocupados com a contínua detenção injusta, arbitrária e indefinida de dezenas de milhares de cidadãos eritreus em condições adversas, incluindo centenas de cristãos presos apenas por sua fé", disseram as organizações, entre as quais a Christian Solidarity Worldwide (CSW) e a Igreja Ortodoxa Eritreia.

Os líderes cristãos também disseram que estão "consternados com os relatos de vidas eritreias sendo perdidas na guerra na vizinha Etiópia, incluindo os de recrutas e menores".

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