MADRI, 8 de dez de 2005 às 02:05
Apesar dos protestos, entidade financeira não retira livro que ataca a Igreja e a família
Apesar os protestos de milhares de seus clientes e cidadãos, a entidade de economias espanhola Caixa ainda não retirou nenhum dos 800 mil exemplares do livro “Violência: tolerância zero” no qual acusa a Igreja Católica e a instituição familiar de ser responsáveis pela violência doméstica.
Conforme informa Forumlibertas.com, trata-se de uma obra de 128 páginas elaborada pela Obra Social da entidade e oferecido gratuitamente em seus escritórios.
No volume, no qual a socióloga Inés Alberdi culpa a Igreja e a família da violência doméstica, não foi ainda retirado apesar do rechaço expressado através de uma campanha dirigida pela associação E-Cristians.
A associação civil, informa o informativo eletrônico, decidiu manter aberta sua campanha para que os que se sintam ofendidos enviem e-mails ao diretor geral da Caixa, Isidre Fainé (jreguant@lacaixa.es), e ao presidente da entidade, Ricard Fornesa (sbadia@lacaixa.es). “Trata-se de pedir que se recolha o livro, difunda-se a mensagem de denúncia para implicar mais pessoas e se visite diretor do escritório mais próximo para protestar”, indica o jornal.
Segundo Forumlibertas, a catedrática de Sociologia afirma no livro que “o problema da violência tem sua origem na sociedade patriarcal. E chega a acusar a Igreja católica de ser responsável por esta chaga social.
“A religião ampara a idéia da superioridade masculina. As religiões que se desenvolveram nas sociedades ocidentais incorporam a idéia de inferioridade das mulheres e justificam a violência contra elas”, assegura a professora. Deste modo afirma que “a doutrina e as normas que a Igreja católica dedicou ao matrimônio e às relações entre homens e mulheres estão em consonância com a misoginia inicial dos textos sagrados”.
No texto, Alberdi acusa à “tradição judaico-cristã” de insistir na superioridade do homem e a inferioridade e dependência da mulher e assegura que “a sociedade ocidental se fez ainda mais patriarcal com a extensão das religiões monoteístas como a judaica e a cristã”. Curiosamente, aponta Forumlibertas, a socióloga não menciona o Islã.
Além de interpretações muito pessoais e ideologizadas sobre a história da salvação e os textos sagrados que são manipulados a seu desejo, Alberdi não duvida em acusar a família estável e harmônica como culpada da violência doméstica.
“A família é o espaço central para a aprendizagem da violência”, “É preciso pôr fim assim ao mito da família harmoniosa” e é importante “que os integrantes da família vejam o conflito como um fato normal e potencialmente positivo”, são algumas das desacertadas frases que se lêem no trabalho da catedrática.
Para o informativo, o livro entoa “um canto a romper com a concórdia e a estabilidade familiar” quando afirma Alberdi sustenta que “sob a ideologia da harmonia, às vezes há idéias dissimuladas em relação a pouca valia das mulheres que vão unidas à rígida partilha de responsabilidades domésticas entre o marido e a mulher”.
Conforme informa Forumlibertas.com, trata-se de uma obra de 128 páginas elaborada pela Obra Social da entidade e oferecido gratuitamente em seus escritórios.
No volume, no qual a socióloga Inés Alberdi culpa a Igreja e a família da violência doméstica, não foi ainda retirado apesar do rechaço expressado através de uma campanha dirigida pela associação E-Cristians.
A associação civil, informa o informativo eletrônico, decidiu manter aberta sua campanha para que os que se sintam ofendidos enviem e-mails ao diretor geral da Caixa, Isidre Fainé (jreguant@lacaixa.es), e ao presidente da entidade, Ricard Fornesa (sbadia@lacaixa.es). “Trata-se de pedir que se recolha o livro, difunda-se a mensagem de denúncia para implicar mais pessoas e se visite diretor do escritório mais próximo para protestar”, indica o jornal.
Segundo Forumlibertas, a catedrática de Sociologia afirma no livro que “o problema da violência tem sua origem na sociedade patriarcal. E chega a acusar a Igreja católica de ser responsável por esta chaga social.
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“A religião ampara a idéia da superioridade masculina. As religiões que se desenvolveram nas sociedades ocidentais incorporam a idéia de inferioridade das mulheres e justificam a violência contra elas”, assegura a professora. Deste modo afirma que “a doutrina e as normas que a Igreja católica dedicou ao matrimônio e às relações entre homens e mulheres estão em consonância com a misoginia inicial dos textos sagrados”.
No texto, Alberdi acusa à “tradição judaico-cristã” de insistir na superioridade do homem e a inferioridade e dependência da mulher e assegura que “a sociedade ocidental se fez ainda mais patriarcal com a extensão das religiões monoteístas como a judaica e a cristã”. Curiosamente, aponta Forumlibertas, a socióloga não menciona o Islã.
Além de interpretações muito pessoais e ideologizadas sobre a história da salvação e os textos sagrados que são manipulados a seu desejo, Alberdi não duvida em acusar a família estável e harmônica como culpada da violência doméstica.
“A família é o espaço central para a aprendizagem da violência”, “É preciso pôr fim assim ao mito da família harmoniosa” e é importante “que os integrantes da família vejam o conflito como um fato normal e potencialmente positivo”, são algumas das desacertadas frases que se lêem no trabalho da catedrática.
Para o informativo, o livro entoa “um canto a romper com a concórdia e a estabilidade familiar” quando afirma Alberdi sustenta que “sob a ideologia da harmonia, às vezes há idéias dissimuladas em relação a pouca valia das mulheres que vão unidas à rígida partilha de responsabilidades domésticas entre o marido e a mulher”.