O padre espanhol Juan Manuel Góngora, que tem mais de 57 mil seguidores no Twitter, denunciou uma nova censura da plataforma às suas mensagens.

No primeiro domingo (27) do Advento, a conta do padre foi bloqueada pelo Twitter que alega que o conteúdo postado continha “cenas sangrentas gratuitas”.

"Você não pode compartilhar imagens e vídeos excessivamente gráficos (por exemplo, ferimentos graves, tortura)", diz a plataforma, porque a exposição a essas imagens "pode ​​ser prejudicial".

O Twitter considera inadequadas "se o conteúdo for postado com a intenção de provocar deleite na crueldade ou pelo prazer sádico".

A mensagem que desencadeou a censura contra o padre foi publicada na quinta-feira (24). Nela, junto com as imagens do aborto, podia-se ler o seguinte texto:

“Isso sim é violência. O aborto é incentivado como direito por aqueles que se vitimizam cinicamente e protegem a partir de seu cargo toda uma indústria de morte”.

 

O padre informou os seus seguidores deste novo cancelamento e disse que “cada campanha de denúncias massivas para me silenciar é um prêmio, sabendo que vem de quem não suporta a verdade. #SoyProVida”.

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Em relação à polêmica, o padre Góngora disse à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, que "enquanto a penúltima polêmica artificial orquestrada pelos partidos do Governo da Espanha trata sobre a 'violência política e machista', é bom lembrar qual é a verdadeira violência, financiada e promovida por eles mesmos, exercida sobre os mais indefesos: os nascituros”.

Para o padre, é por isso que, diante da mensagem que reflete de forma gráfica “a realidade do aborto e suas consequências, só podem orquestrar campanhas massivas de denúncia para que intervenha o famoso algoritmo do Twitter”.

“Por mais que tentem me silenciar, continuarei usando esta conta para defender a vida e dar testemunho da fé católica diante da mentira institucionalizada e da cultura da morte”, conclui o padre.

O padre recebeu inúmeras expressões de apoio que também destacam que, de fato, as imagens de abortos implicam tortura, crueldade e prazer sádico.

“Na verdade, sim é tortura e assassinato, até o Twitter reconhece, mas quem deveria ser bloqueado não é quem denuncia, mas quem promove”, escreve um usuário da plataforma.

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