MONTREAL, 6 de dez de 2022 às 11:04
A atleta paraolímpica e militar aposentada Christine Gauthier, de 52 anos, disse que um funcionário do departamento de Assuntos de Veteranos do Canadá (VA) lhe ofereceu um kit de suicídio depois que ela reclamou sobre o atraso na instalação de um elevador para cadeiras de rodas em sua casa.
Gauthier disse que, depois de sua reclamação, um funcionário do VA disse a ela que tinha "uma carta que diz que se você está tão desesperada, senhora, podemos oferecer-lhe MAID, assistência médica para morrer".
O ministro de Assuntos dos Veteranos do Canadá, Lawrence MacAulay, disse que ao menos outras quatro pessoas com deficiência receberam propostas semelhantes.
O primeiro-ministro canadense Justin Trudeau condenou o incidente: “Não corresponde a Assuntos de Veteranos do Canadá, que deveria estar lá para apoiar as pessoas que se esforçaram para servir ao país, oferecer-lhes assistência médica para morrer”.
Em 2016, o Canadá legalizou o "suicídio assistido" para doentes terminais. A lei foi ampliada para doentes cuja morte não é iminente, mas que sofrem fortes dores ou algum tipo de incapacidade.
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