“Ninguém deve se sentir excluído do trabalho”, disse o papa Francisco hoje (9) ao receber o Movimento Cristão de Trabalhadores por ocasião dos 50 anos de sua fundação. Ele também pediu que promovam o trabalho digno para mulheres e jovens.

“Que não descumpram o seu compromisso de promover o trabalho das mulheres, de animar os jovens a ingressar no mundo do trabalho, com contratos dignos e não de ‘fome’, de salvaguardar o tempo e o descanso para a família, para o voluntariado e para cuidar das relações. Por favor, rejeitem todas as formas de exploração", pediu o papa.

Referindo-se a uma passagem do Evangelho (Mt 20, 1-16), o papa disse que "em cada estação da história, como em cada hora do dia, é um momento propício para dar uma contribuição e tentar dar uma resposta".

Solidariedade e subsidiariedade

Francisco destacou a importância dos princípios de solidariedade e subsidiariedade da Doutrina Social da Igreja.

“Sem subsidiariedade não há verdadeira solidariedade, porque corre-se o risco de não dar voz às competências, aos talentos que florescem nos organismos intermédios”.

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Por isso, o papa disse que “as famílias, cooperativas, empresas, associações são o tecido vivo da sociedade” e acrescentou “dar-lhes espaço e voz significa liberar energia para que o bem comum seja fruto do compromisso e da solidariedade entre todos”.

“As desigualdades sociais, as formas de escravidão e exploração, a pobreza das famílias por falta de trabalho ou trabalho mal remunerado são realidades que devem ser ouvidas em nossos círculos eclesiásticos”, disse o papa Francisco.

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