NAIROBI, 15 de dez de 2022 às 13:44
"As pessoas estão morrendo de fome, muitas das quais são mulheres e crianças", disse Rebecca Hallam, representante da agência Catholic Relief Services (CRS) no Quênia e na Somália. A CRS pediu aos "doadores que façam mais para evitar que a crise se agrave".
Segundo o último relatório da Classificação Integrada das Fases de Segurança Alimentar (CIF), a crise afeta mais de 5,6 milhões de pessoas. Mais de 200 mil já atingiram níveis de escassez alimentar catastrófica.
Hallam disse que as famílias são obrigadas a escolher entre comprar remédios ou comprar comida para seus filhos. “No desespero, milhões de famílias estão vendendo tudo o que possuem ou estão deixando suas casas em busca de comida e água”.
A crise foi causada por uma seca histórica e agravada pela volatilidade do mercado afetada em parte pela guerra na Ucrânia.
O relatório da CIF também revela que existe o risco de mais da metade da população do país estar em crise na primavera e no verão se a ajuda não aumentar o mais rápido possível.
Bill O'Keefe, vice-presidente executivo de Missão, Mobilização e Defesa Cidadã da CRS, disse que "para evitar o iminente 'tsunami' da fome em todo o mundo, os doadores devem fornecer mais recursos a curto prazo".
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“Temos os recursos e o conhecimento para reverter a situação. Cabe aos doadores internacionais agir antes que seja tarde demais", disse O'Keefe.
Para enviar doações para ajudar a Somália, acesse aqui: Crise de Segurança Alimentar.
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— ACI Digital (@acidigital) December 15, 2022