REDAÇÃO CENTRAL, 15 de dez de 2022 às 15:55
O Natal é proibido em muitos países e celebrá-lo pode acarretar multa e prisão.
Arábia Saudita
A Arábia Saudita é um país muçulmano onde os cristãos só podem entrar para trabalhar temporariamente, desde que pratiquem sua religião em casa e não de forma aberta.
“Ao meu povo, aos meus filhos e filhas na Europa e em outros lugares: É proibido assistir às festas de Natal e Ano Novo, pois incluem álcool, dança, embriaguez e mistura de sexos”, pregou em 2015 Mohammad al-Arefe, um dos xeques mais influentes do país.
Coreia do Norte
O presidente da Coreia do Norte, Kim Jong Un, proibiu em 2016 que em 25 de dezembro seja celebrado o Natal. O ditador comunista determinou que nesse dia se festeje sua avó, que nasceu na noite de Natal de 1919 e é chamada por ele de "a santa mãe da revolução".
Em 2014, o ditador ameaçou retomar a guerra ao saber que a Coreia do Sul planejava erguer uma enorme árvore de Natal na fronteira dos dois países.
Tadjiquistão
Em dezembro de 2015, o Ministério da Educação do Tajiquistão proibiu “a instalação de uma árvore de Natal viva (uma árvore real) ou artificial” em escolas ou universidades.
O país de maioria muçulmana também proíbe o "uso de fogos de artifício, comidas festivas, presentes e arrecadação de fundos".
Brunei
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Brunei proibiu a celebração pública do Natal em dezembro de 2014, alegando que "poderia desviar os muçulmanos e prejudicar sua fé".
Quem celebrar o Natal pode ser punidos com multa de US$ 20 mil e pena de até cinco anos de prisão.
"Os muçulmanos devem ter cuidado para não seguir celebrações como essas que não estão de forma alguma relacionadas ao Islã, pois há temores de que isso possa levar a imitação e prejudicar inadvertidamente a fé dos muçulmanos", decretou o Ministério de Assuntos Religiosos de Brunei.
Somália
O governo da Somália proibiu a celebração do Natal em 2015, considerando-o uma ameaça à fé muçulmana do país.
O Ministério de Assuntos Religiosos da Somália defendeu a decisão alegando que celebrações como o Natal "não estão relacionadas de forma alguma ao Islã".
Mohamed Kheyrow, alto funcionário do Ministério da Justiça da Somália, disse que "fazer os muçulmanos celebrarem o Natal na Somália não é correto, essas coisas são semelhantes ao abandono".
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— ACI Digital (@acidigital) December 15, 2022