No Ângelus de hoje (18) último domingo do Advento, o papa Francisco propôs a imagem de são José como exemplo de coragem e confiança no Senhor.

Diante dos fiéis presentes na praça de São Pedro, no Vaticano, o papa Francisco falou da situação de são José ao saber da gravidez de Maria e disse que ele escolheu “o caminho da misericórdia”.

“E eis que, no coração da crise, precisamente quando pensa e avalia tudo isso, Deus acende uma nova luz em seu coração: em sonho, Ele lhe anuncia que a maternidade de Maria não vem de uma traição, mas é obra do Espírito Santo, e o menino que nascerá é o Salvador”, disse o papa.

Perante esta situação, disse o papa, são José “deve confiar em Deus acima de tudo, acolher Maria e seu filho de uma maneira completamente diferente de como se esperava, diferente de como sempre se tinha feito”.

“E diante de Deus, que interrompe os planos e pede confiança, José responde sim. Sua coragem é heroica e se realiza no silêncio: ele confia, acolhe, está disponível, ele não pede mais garantias”, disse o papa.

O papa Francisco exortou os fiéis a se perguntarem o que José nos diz hoje e disse que “também nós temos os nossos sonhos, e talvez no Natal pensamos mais neles, falamos sobre eles juntos”.

"Talvez lamentemos alguns sonhos quebrados, e vemos que as melhores esperas são frequentemente confrontadas com situações inesperadas e desconcertantes", disse ele.

“Quando isso ocorre, José nos mostra o caminho: não devemos ceder a sentimentos negativos, como a raiva e fechamento, esse é o caminho errado!”, disse.

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Para Francisco, em vez disso, "devemos acolher as surpresas da vida, também as crises, com atenção: quando se está em crise, não se deve escolher apressadamente segundo o instinto, mas, como José, ‘considerar todas as coisas’ e basear-nos no critério básico: a misericórdia de Deus”.

“Quando se habita a crise – continua Francisco - sem ceder ao fechamento, à raiva e ao medo, mas mantendo a porta aberta para Deus, Ele pode intervir”.

“Ele é um especialista em transformar crises em sonhos: sim, Deus abre as crises a perspectivas novas, talvez não como esperamos, mas como Ele sabe. São os horizontes de Deus: surpreendentes, mas infinitamente mais amplos e bonitos que os nossos!”, concluiu o papa.

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