O esmoleiro pontifício, cardeal Konrad Krajewski, viajou mais uma vez à Ucrânia para levar a ajuda arrecadada nas últimas semanas e entregá-la à população, para que possa suportar o rigoroso inverno em meio à guerra.

Em um comunicado enviado no sábado (17), o Dicastério para o Serviço da Caridade informou que o cardeal "partiu novamente para a Ucrânia", enviado pelo papa Francisco.

“Com sua presença, além do conforto na fé, o cardeal pretende levar ao martirizado povo ucraniano os frutos da solidariedade coletados nas últimas semanas: geradores de eletricidade, roupas térmicas, etc..”, diz o dicastério.

No final de novembro, quando fez nove meses do início da invasão russa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que os ataques da Rússia contra a infraestrutura energética da Ucrânia terão consequências para o sistema de saúde do país.

O diretor regional da OMS na Europa, Hans Kluge, disse à mídia que se estima que "entre dois e três milhões de pessoas deixarão suas casas em busca de calor e segurança".

“A Ucrânia enfrentará desafios de saúde únicos, como infecções respiratórias como covid, pneumonia e gripe. Além do grave risco de difteria e sarampo na população não vacinada”, disse.

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Em seu comunicado, o dicastério da Santa Sé disse que "a operação de socorro foi iniciada pela Esmolaria com a arrecadação de ofertas de pergaminhos, às quais se juntaram generosos doadores, fábricas de roupas italianas e todos aqueles que estão contribuindo para a coleta através da plataforma de crowdfunding".

“A Esmolaria pontifícia se faz assim garante da distribuição do material coletado, que nestes dias será levado para Lviv na Ucrânia e de lá, por pequenos meios de transporte, será distribuído antes do Natal nos centros de coleta nas áreas onde o sofrimento e o frio são maiores", conclui o comunicado.

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