O papa Francisco convidou a imitar Jesus, o Bom Pastor, e a pedir a Deus a graça de um coração pastoral, aberto e próximo a todos, porque “o Senhor sofre quando nos distanciamos do seu coração”.

“Peçamos na oração a graça de um coração pastoral, aberto, próximo a todos, para levar a mensagem do Senhor e ouvir os que têm saudade de Cristo. Sem este amor que sofre e arrisca, correremos o risco de nos apascentarmos unicamente a nós próprios”, disse o papa na audiência geral de hoje (18), na aula Paulo VI, no Vaticano.

O papa Francisco continuou sua série de catequeses sobre "a paixão evangelizadora" e citou Jesus, o Bom Pastor, como modelo do anúncio.

Francisco afirmou que “ser pastor não era apenas um trabalho, que exigia tempo e muito esforço; era um verdadeiro estilo de vida: vinte e quatro horas por dia, vivendo com o rebanho, acompanhando-o ao pasto, dormindo entre as ovelhas, cuidando das mais frágeis. Em síntese, Jesus não faz algo por nós, mas dá a vida por nós”.

O papa recomendou meditar sobre o capítulo 15 do evangelho de são Lucas para descobrir que “Deus não contempla o redil das suas ovelhas, nem as ameaça para que não vão embora. Pelo contrário, se uma sai e se perde, não a abandona, mas vai à sua procura. Não diz: ‘Foi-se, a culpa é dela, o problema é seu’”.

O papa Francisco afirmou que “coração pastoral reage de outra maneira: sofre e arrisca”.

Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram

Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:

“Sofre: sim, Deus sofre por quem parte, e na medida em que o chora, ama-o ainda mais. O Senhor sofre quando nos distanciamos do seu coração. Sofre por quem não conhece a beleza do seu amor, nem o calor do seu abraço”, disse.

O papa convidou a imitar os sentimentos de Jesus para não considerar como "adversários ou inimigos aqueles que abandonaram o rebanho", mas, ao contrário, ao encontrá-los na escola, no trabalho, nas ruas da cidade, ver como uma "bela oportunidade de testemunhar a eles a alegria de um Pai que os ama e que nunca os esqueceu".

“A Palavra, Jesus, nos pede isso. Aproxime-se sempre... Não se trata de fazer proselitismo, para que outros sejam ‘dos nossos’, mas de amar a fim de que sejam filhos felizes de Deus”, concluiu o papa.

Confira também: