O Departamento de Justiça dos EUA acusou Caleb Freestone, de 27 anos, e Amber Smith-Stewart, de 23, de terem feito pichações com spray para ameaçar funcionários de centros pró-vida na cidade de Winter Haven, Flórida, em junho do ano passado.

Outros edifícios em Hollywood e Hialeah, ambos na Flórida, também teriam sido afetados.

As pichações, diz o DOJ, eram: "Se os abortos não estão seguros, então você também não está", "Seu tempo acabou", "Estamos indo atrás de você", "Estamos em todos os lugares".

A acusação formal diz que os dois cidadãos teriam desrespeitado a Lei de Liberdade de Acesso a Entradas em Clínicas, também conhecida como Lei FACE.

Ambos podem pegar até 12 anos de prisão, três anos de liberdade condicional e até US$ 350 mil em multas.

Freestone e Smith-Stewart são os primeiros suspeitos a serem presos por ataques a centros de gravidez pró-vida desde que uma onda de vandalismo começou em 2022, após a derrubada da decisão Roe x Wade pela Suprema Corte. Roe x Wade, decisão da Suprema Corte de 1973, liberou o aborto nos EUA.

A presidente de Florida Right to Life, Lynda Bell, disse à CNA, agência em inglês do Grupo ACI, que está satisfeita com a acusação.

"Demorou muito", disse Bell. “Eu sei que há muitos mais por aí que precisam ser presos”.

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Para ela, os atos de vandalismo contra centros que ajudam mulheres grávidas "não foram uma prioridade" para o Departamento de Justiça.

Os escritórios do centro pró-vida Wisconsin Family Action foi atacado com um coquetel molotov. “Apesar do bombardeio incendiário do centro de gravidez pró-vida de Wisconsin, em maio, ainda não houve prisões”, disse Bell.

Em uma das paredes externas do local estava escrita a mesma frase da Flórida: "Se abortos não estão seguros, você também não está".

Desde maio de 2022, foram registrados quase 60 ataques contra centros pró-vida nos EUA.

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