Antes de sua viagem apostólica à África, o papa Francisco se encontrou no Vaticano com um grupo de migrantes e refugiados da República Democrática do Congo e do Sudão do Sul. O papa Francisco permanecerá na África de 31 de janeiro a 5 de fevereiro.

O encontro aconteceu na Casa Santa Marta e eles foram acompanhados pelo prefeito do Dicastério para a Caridade, cardeal Konrad Krajewski, informou a Sala de Imprensa da Santa Sé.

Participaram do encontro nove pessoas que moram em Roma e recebem apoio do Centro Astalli, o Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) na Itália.

Segundo o Centro Astalli, o papa “saudou os refugiados e ficou feliz por poder se encontrar com eles e suas famílias”.

“Foi um momento significativo antes de uma viagem em que, mais uma vez, o papa Francisco se colocou o foco nas periferias existenciais e geográficas do mundo, áreas de crise das quais milhares de pessoas fogem todos os dias em busca de salvação”, afirmou o JRS na Itália.

Cedric é um refugiado congolês na Itália e agora mora em Roma com sua esposa e três filhos pequenos.

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O Centro Astalli contou que Cedric “foi ator em seu país e realizou projetos teatrais e documentais para a divulgação dos direitos humanos entre as novas gerações de Kinshasa. Seu compromisso cívico o obrigou primeiro a ir para a prisão e depois a deixar seu país e pedir asilo na Itália”.

Mirra tem proteção subsidiária na Itália. “Há cinco anos, conseguiu reunir sua família com seus dois filhos, ambos albinos, uma condição que na RDC costuma ser motivo de violência e discriminação”.

Bidong é um refugiado do Sudão do Sul. “Ele foi criado desde os 9 anos em um campo de refugiados na Etiópia, de onde foi forçado a fugir por causa da guerra. Atualmente, estuda Cooperação para o Desenvolvimento na Universidade La Sapienza de Roma”.

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