Pelo menos 15 soldados morreram em um ataque de radicais muçulmanos na República Democrática do Congo dois dias antes da visita do papa Francisco ao país.

Segundo a agência Fides, as Forças Democráticas Aliadas (ADF, na sigla em inglês), grupo aliado do Estado Islâmico, atacaram no domingo (29) três povoados de Ituri, no nordeste da República Democrática do Congo.

O ataque aconteceu quando os militares iam reforçar uma região que tinha sido atacada horas antes por terroristas. Os terroristas dispararam contra eles do alto das colinas que circundam a estrada nacional número 27, em Ituri.

O Estado Islâmico reivindicou há duas semanas a responsabilidade pelo bombardeio a uma igreja cristã pentecostal em North Kibu, que matou 17 pessoas.

Desde maio de 2021, Ituri e Kivu do Norte estão em “estado de sítio”, uma medida adotada pelo governo de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, para conter os grupos guerrilheiros na região.

O papa Francisco viajou hoje (31) para a República Democrática do Congo e permanecerá no país até sexta-feira (3). Depois, seguirá para o Sudão do Sul, onde ficará até o domingo (5).

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Espera-se que Francisco tenha um encontro com vítimas da violência no leste do país, que há três décadas convivem com constantes atentados terroristas.

Segundo Fides, a Rede pela Paz no Congo destaca que “o principal desafio do momento é a unidade de todos os congoleses”.

“Devem pôr de lado toda dissensão e qualquer outra divisão para vencer, juntos, a luta contra a balcanização do país e salvar a integridade territorial e a soberania nacional”, afirmou.

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