Embora sejam várias as comunidades anglicanas que expressaram sua rejeição à proposta, alguns bispos desta confissão insistirão em colocar ante seu Sínodo Geral a possibilidade de que as mulheres sejam logo ordenadas bispos.

Alguns líderes anglicanos que se opõem à proposta reunirão em Westminster no final deste mês quase mil sacerdotes, seculares e bispos. Os manifestantes rechaçam a autenticidade dos sacramentos celebrados por mulheres e por qualquer sacerdote varão que possa ter sido ordenado por uma mulher bispo.

Segundo estes líderes, a polêmica sobre a presença de homossexuais ativos no seio da Igreja anglicana provocou já suficientes tensões nas comunidades.

Segundo um documento filtrado ao jornal “The Times”, se se aprovar a proposta, em menos de seis anos se ordenaria a primeira mulher bispo. Este texto seria aprovado esta semana por um grupo de bispos reunidos na localidade de Leeds antes de ser submetido a debate no Sínodo Geral.

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Para muitos prelados anglicanos, a proposta é prematura e pretendem postergá-la cinco ou dez anos.

O documento em questão inclui a possibilidade de que uma mulher seja nomeada Arcebispo de Canterbury -primaz da Igreja anglicana- ou de York. O texto só indica que a candidata não deve provocar maior desunião na comunidade anglicana.

As mulheres representam atualmente 16 por cento do total de clérigos da Igreja Anglicana.