O bispo de Itabuna (BA), dom Carlos Alberto dos Santos “não foi condenado, especialmente porque ainda não tomou conhecimento formal de qualquer ação ajuizada em seu desfavor. Sendo assim, também não se sustenta a informação que foi condenado a restituir aos cofres públicos a quantia de R$ 778.127,59 (setecentos e setenta e oito mil, cento e vinte e sete reais e cinquenta e nove centavos)”, diz nota do bispo enviada hoje (3) a ACI Digital.

O comunicado ressalta que o bispo “ainda não foi citado para contestar a ação”.

Como noticiou ACI Digital, o bispo foi acusado pelo Ministério Público de receber salário de professor da educação básica na rede estadual de ensino em Sergipe, sem trabalhar, desde 2005, quando foi nomeado bispo de Teixeira de Freitas, em Caravelas (BA). Com a denúncia, a Justiça de Sergipe determinou o bloqueio dos bens de dom Alberto, em um valor total de R$ 778.127,59.

Dom Carlos Aberto diz em seu comunicado que, “embora tenha sido instaurado um processo administrativo disciplinar para apurar suposto abandono de emprego”, ele “ajuizou uma ação na justiça do Estado de Sergipe” a fim “de anular a decisão administrativa que determinou a sua demissão por abandono de cargo”. E “como a legalidade do ato que motivou a demissão ainda está sendo discutida judicialmente não poderia ser divulgado que foi condenado e demitido por ser funcionário fantasma, como erroneamente foi veiculado pela imprensa”.

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