O presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM), dom Rafael Cob, denunciou a morte do líder indígena Eduardo Mendúa na Amazônia equatoriana e pediu que as autoridades encontrem os responsáveis ​​pelo crime.

O homicídio ocorreu no domingo, 26 de fevereiro, quando um grupo de homens armados atacou Mendúa em seu povoado de Dureno, matando-o com doze tiros.

Eduardo Mendúa pertencia à etnia Cofán e era conhecido por se opor, junto com outras lideranças indígenas, ao extrativismo na Amazônia.

“Elevamos nossas vozes denunciando este assassinato e pedindo justiça”, disse dom Cob, também vigário apostólico de Puyo, Equador.

Segundo o Vatican News, dom Cob disse que "é um drama diante do qual não podemos nos calar."

“Os líderes levantam suas vozes para defender o território, nosso irmão era um líder da Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador, uma pessoa com uma trajetória de denúncia de violações contra a população”, acrescentou.

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O presidente da REPAM condenou o assassinato no âmbito da terceira assembleia regional que o Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM) fez no Equador, como parte da fase continental do Sínodo da Sinodalidade que acontecerá em outubro no Vaticano.

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