“Venho trazer a público uma preocupação”, “quatro igrejas foram depredadas, furtadas e até profanado o sacrário”, e “a última graças a Deus já foi resolvido, esclarecido o caso, com a prisão da pessoa”, disse o bispo de Campos (RJ), dom Roberto Francisco Ferrería Paz em vídeo. O último furto foi registrado na manhã de sexta-feira (17), na capela Sagrada Família, no bairro Dr. Nelson, em Porciúncula (RJ).

O pároco, padre Thiago Linhares informou que o ladrão levou um ventilador, revirou a sacristia, deixou alguns objetos jogados no chão, arrancou o sacrário do lugar, mas as hóstias consagradas não foram profanadas. Ele ainda ressaltou que o ladrão não achou “dinheiro”, porque “nenhuma quantia fica” nas igrejas, mas “são levados para depósito bancário”.

Padre Thiago também disse que fizeram “o boletim de ocorrência e às demais medidas necessárias”, e que o ladrão foi “encontrado”. No mesmo dia do furto, à noite, foi celebrada uma missa em desagravo pelo ocorrido na capela.

Além da capela Sagrada Família, em Porciúncula, no dia 8 de março aconteceu um roubo na igreja matriz São Benedito, em Itaperuna (RJ). Os ladrões levaram castiçais e uma Bíblia. O segundo furto foi no dia 9 de março, na capela de Santa Maria e Santo Amaro, em São João da Barra (RJ). Os ladrões levaram o aparelho de som, três microfones e um amplificador. O terceiro caso aconteceu semana passada, no dia 15 de março, na igreja de Sant’Ana e São Joaquim, que fica às margens da RJ 216, em Saturnino Braga, na baixada campista. Neste dia foram levados um aparelho de som e um datashow.

Ainda em sua mensagem, dom Roberto Francisco ressaltou que essas ocorrências preocupam a diocese “porque é um cerceamento à liberdade religiosa” e que essas situações causam “medo para as atividades da noite” nas igrejas.

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“Fazemos um apelo às autoridades tal como aconteceu em Porciúncula, nas demais pode apurar os casos. Não é o nosso desejo que prendam, mas tem que haver um basta. Segundo, colocar um sistema de segurança, não podemos pensar que as coisas irão continuar tranquilas, porque isso é um alerta. Não podemos perder mais recursos, que são escassos e pertencem às comunidades, que foram adquiridos com muitos sacrifícios. É o nosso direito a exercitar o culto para a glória de Deus, para a santificação das pessoas”, enfatizou o bispo de Campos.

 

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