22 de mar de 2024 às 06:00
Hoje (22) é celebrado santo Epafrodito de Filipos, discípulo dos apóstolos de Cristo e colaborador próximo de são Paulo, que o menciona na Carta aos Filipenses (Fl 2,25-30).
Por ordem do apóstolo Pedro, chefe da Igreja, Epafrodito tornou-se o primeiro bispo de Filipos e Tarracina, e depois foi de Andriaca. O Martirológio Romano diz sobre este santo: "Depois foi bispo de Terracina, enviado por são Pedro quando este esteve em Roma, e onde batizou um bom número de convertidos, deixando Lino como bispo lá e partiu para Terracina".
Amigos no Senhor
Segundo a tradição, Epafrodito nasceu em Filipos, na antiga Macedônia, Grécia. A história fala dele como aquele que viajou de sua terra natal para Roma para ajudar são Paulo durante seu cativeiro entre os anos 60 e 62 d.C. Naquela ocasião, Epafrodito levou consigo a coleta feita pela Igreja em Filipos para auxiliar o apóstolo. Há, no entanto, uma controvérsia sobre a data desta viagem. Alguns a datam um pouco antes, por volta do ano 57, quando são Paulo esteve cativo em Éfeso – e não em Roma – durante sua terceira viagem missionária.
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"Irmão, colaborador e companheiro de armas" (Flp 2,25)
Não há dúvidas sobre o encontro entre os dois personagens e, claro, sobre a amizade que professaram. Como Epafrodito adoeceu naquela ocasião, são Paulo decidiu enviá-lo de volta a Filipos com uma carta aos cristãos da cidade, na qual se refere a ele como "seu irmão, colaborador e companheiro de armas". Na carta, rogava aos seus queridos neófitos que recebessem o compatriota com “alegria no Senhor”, pois Epafrodito havia arriscado tudo pela missão que lhe fora confiada, mesmo quando estava à beira da morte:
"Julguei necessário enviar-vos nosso irmão Epafrodito, meu companheiro de labor e de lutas, que designastes para assistir-me em minhas necessidades. Ele estava com saudades de todos vós e visivelmente preocupado, por terdes tido notícia da sua doença. De fato esteve mal, às portas da morte! Mas Deus teve compaixão dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse aflição sobre aflição. Essa é a razão por que procurei enviá-lo antes, para que, vendo-o, novamente vos alegreis e eu também fique menos preocupado. Portanto, acolhei-o no Senhor com toda a alegria e tratai com grande estima homens assim. Porque foi pela causa de Cristo que esteve próximo da morte, e arriscou a própria vida, para prestar-me os serviços que vós não podíeis prestar em pessoa.” (Fl 2,25-30).