VATICANO, 12 de jan de 2006 às 12:39
Ao longo da audiência do Papa Bento XVI com os Administradores da Região Lácio, o Pontífice recordou que o matrimônio e a família encontram suas raízes na essência da pessoa e exortou a respeitar a vida desde o nascimento até seu fim natural.
O Santo Padre, em referência ao ocorrido nos dias em que esteve exposta a salma do Servo de Deus João Paulo II, afirmou que "Roma e Lácio, como o resto da Itália e a humanidade inteira, viveram naqueles dias uma profunda experiência espiritual, de fé e de oração, de fraternidade e de redescobrimento dos bens que fazem digna e rica de significado nossa vida", e exortou a que tal experiência "não fique privada de frutos também no âmbito da comunidade civil".
Em modo particular se referiu a "aquele terreno sensível, e decisivo para a formação e a felicidade das pessoas como para o futuro da sociedade, que é representado pela família".
Sua Santidade fez notar aos presentes que "matrimônio e família não são em realidade uma construção sociológica casual, fruto de particulares situações históricas e econômicas", mas sim se estão enraizados na essência mais profunda do ser humano e pode encontrar sua resposta só a partir dela".
"O matrimônio- continuou- não é a imposição de uma forma externa, mas sim exigência intrínseca do pacto do amor conjugal".
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Em seguida afirmou que "não se trata aqui de normas peculiares da moral católica, mas sim de verdades elementares que se referem a nossa comum humanidade: respeitá-las é essencial para o bem da pessoa e da sociedade".
Sobre outros tipos de uniões o Santo Padre disse que "é um grave engano obscurecer o valor e as funções da família legítima fundada no matrimônio, atribuindo a outras formas de união reconhecimentos jurídicos impróprios, dos quais não há, na realidade, alguma efetiva exigência social".
Deste modo o Pontífice exortou a que "se tome cuidado para que não faltem ajudas concretas às mulheres gestantes que se encontram em condições de dificuldade e evitar de introduzir fármacos que escondam em algum modo a gravidade do aborto, como opção contra a vida".
Também fez um chamado a que "os contínuos avanços científicos e tecnológicos, no campo da saúde, como também o compromisso por manter os custos, sejam promovidos tendo bem firme o superior princípio da centralidade da pessoa do doente".
Ao final da audiência o Santo Padre felicitou os presentes pelos trabalhos até o dia de hoje realizados e assegurou-lhes "minha proximidade e minha oração cotidiana".