1 de abr de 2024 às 14:43
Em muitas passagens dos Evangelhos fala-se do encontro que o Ressuscitado teve primeiro com as mulheres que o seguiram e depois, em diversos momentos, com os apóstolos. No entanto, não diz nada sobre o que aconteceu quando o Redentor encontrou sua Mãe. A beata mística Ana Catarina Emmerick (1774-1824) teve uma visão desses momentos.
O site santoscorazons.org, gerido pelas Servas dos Corações Transpassados de Jesus e Maria, narra que a beata viu a Virgem Maria rezar em seu interior com um desejo ardente de encontrar seu Filho.
Nesse momento, um anjo apareceu e disse a Maria para ir até a pequena porta de Nicodemos, porque o Senhor "estava perto". A Mãe de Deus se encheu de alegria e saiu apressada sem que as outras mulheres percebessem.
No caminho, Maria parou e olhou para cima. A alma de Cristo desceu até Ela acompanhada de muitas almas e patriarcas. O Senhor lhes disse: “Eis aqui Maria, eis aqui a minha Mãe”. A vidente conta que pareceu que Jesus deu um beijo em sua mãe e depois desapareceu.
Depois, o Cristo glorioso e ressuscitado se apresentou a Maria no Calvário. As almas dos patriarcas fizeram reverência diante da Virgem e o Redentor lhe mostrou as suas chagas. A Virgem tentou se prostrar para beijar os pés de seu Filho, mas Ele a levantou e desapareceu.
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Maria ficou muito feliz e se ajoelhou para beijar o lugar onde seu amado Jesus havia aparecido.
A beata Emmerick narra que a Santíssima Virgem voltou confortada para onde as mulheres preparavam os unguentos e perfumes. Sem lhes dizer nada, começou a consolá-las e a fortalecê-las na fé.
As revelações privadas, como são as visões da beata Emmerick, não precisam ser aceitas pelos católicos.
O Catecismo da Igreja Católica diz, no número 67: “No decurso dos séculos tem havido revelações ditas 'privadas', algumas das quais foram reconhecidas pela autoridade da Igreja. Todavia, não pertencem ao depósito da fé. O seu papel não é 'aperfeiçoar' ou 'completar' a Revelação definitiva de Cristo, mas ajudar a vivê-la mais plenamente, numa determinada época da história. Guiado pelo Magistério da Igreja, o sentir dos fiéis sabe discernir e guardar o que nestas revelações constitui um apelo autêntico de Cristo ou dos seus santos à Igreja”.