A Conferência Episcopal Italiana (CEI) manifestou seu apoio ao papa Francisco e se uniu à defesa da memória de são João Paulo II, vítima de acusações difamatórias nos últimos dias.

Em um comunicado divulgado no domingo (16), os bispos italianos disseram que se unem ao “pensamento agradecido à memória de são João Paulo II, objeto nos últimos dias de acusações ofensivas e infundadas”.

Após a oração do Regina Caeli no Domingo da Divina Misericórdia, o papa Francisco lamentou que são João Paulo II tenha sido alvo de acusações injustas e injuriosas.

“Certo de interpretar os sentimentos dos fiéis de todo o mundo, dirijo um pensamento de gratidão à memória de São João Paulo II, nestes dias, objeto de ilações ofensivas e infundadas”, disse o papa Francisco após a oração mariana.

Para os bispos da Itália, “não pode haver meias medidas, de fato, para definir os recentes ataques a são João Paulo II”.

Recordaram também as palavras do santo na homilia da missa de canonização de santa Faustina Kowalska em 30 de abril de 2000, onde João Paulo II disse que “a mensagem de misericórdia divina é assim, implicitamente, também uma mensagem sobre o valor de todo o homem. Toda a pessoa é preciosa aos olhos de Deus; Cristo deu a vida por cada um; o Pai dá o seu Espírito a todos, oferecendo-lhes o acesso à Sua intimidade”.

As denúncias mencionadas estão ligadas ao caso Emanuela Orlandi. Emanuela era filha de um funcionário do Vaticano que desapareceu em 1983 aos 15 anos. Nunca se soube o que aconteceu com ela.

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Pietro Orlandi, irmão da menina que desapareceu há 40 anos, insinuou na semana passada em um programa de televisão que João Paulo II saia em segredo do Vaticano à noite para se envolver em comportamentos inapropriados.

Orlandi fez a declaração em 11 de abril no programa de televisão italiano Di Martedi, no qual apareceu com a advogada de sua família, Laura Sgrò. Ambos se recusaram a relatar as fontes e evidências da denúncia.

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