O Bispo de Porto Iguazú, Dom. Joaquín Piña, recordou que a construção do bem comum só será possível na Argentina se se proteger aos membros "mais fracos e desprotegidos da sociedade".

Referindo-se ao documento "A Doutrina Social da Igreja: Uma luz para reconstruir a Nação", assinado em novembro passado pelos bispos do país, o Prelado explicou que a pessoa humana nunca poderá prescindir de outros e encontrar sua realização pessoal de maneira individual".

"Se, ao defender nossos direitos, fazemo-lo dentro do respeito aos direitos essenciais de outros, garantiremos um correto uso dos bens públicos", indicou.

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Dom Piña assinalou também que "os bens universais criados por Deus devem chegar a todos os membros de uma comunidade e não só a uns poucos privilegiados, porque a propriedade privada ao não ser um direito absoluto, sempre está subordinada ao bem comum".

O Bispo de Porto Iguazú reconheceu que "há muito por fazer para resolver o problema da desigualdade no país, prova disso é que a brecha entre os que têm tudo e os mais pobres em vez de encurtar está aumentando".

"Se quisermos que a Argentina ressurja da terrível crise que sofremos nestes anos, não temos mais remedeio que procurar a dignificação de nossos trabalhadores, mediante a criação de fontes de trabalho genuínas, e a supressão dessa cultura da dádiva", concluiu.