Vaticano, 19 de mai de 2023 às 15:30
O papa Francisco recebeu o arcebispo Georg Gänswein, secretário pessoal do papa Bento XVI, em audiência privada hoje (19). O conteúdo das conversas em audiências privadas do papa usualmente não é revelado.
"O Santo Padre Francisco recebeu na manhã de hoje em audiência S.E. dom Georg Gänswein, arcebispo titular de Urbisaglia, prefeito da Casa Pontifícia", informou a sala de imprensa da Santa Sé, sem dar mais detalhes sobre o encontro.
É a terceira vez que o papa recebe o secretário de Bento XVI este ano. A reunião anterior foi em 4 de março, e como nesta ocasião, também não foram divulgados os detalhes do encontro. A primeira audiência, em 9 de janeiro, ocorreu apenas quatro dias após o funeral de Bento XVI.
Dom Gänswein, de 66 anos, e cujo futuro ainda não foi determinado, foi protagonista de várias manchetes nos meios de comunicação após a publicação de suas memórias em 12 de janeiro, no livro “Nada mais do que a verdade. Minha vida com Bento XVI”. No livro, ele conta detalhes desconhecidos sobre o pontificado de Joseph Ratzinger.
Nos últimos meses, o arcebispo alemão tem estado ocupado como executor testamentário de Bento XVI.
Depois de uma nota publicada em março em um meio de comunicação espanhol que dizia que o papa Francisco nomearia dom Georg Gänswein como o novo núncio apostólico na Costa Rica, fontes da Santa Sé disseram ao Grupo ACI que isso "na melhor das hipóteses é especulação".
O jornal romano "Il Messaggero" publicou ontem (18), que antes do final do mês o arcebispo alemão saberá onde será colocado. Segundo a agência de notícias católica alemã KNA, o próprio dom Gänswein comentou no final de abril, num ato público em Viena, Áustria, que esperava uma decisão sobre seu novo cargo até Pentecostes.
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Alguns dias atrás, dom Gänswein, quando perguntado se imaginava para si um papel futuro como bispo na Alemanha, respondeu: “Não sou eu que decido, isso depende do papa”. Atualmente, há três dioceses vacantes nesse país: Bamberg, Paderborn e Osnabrueck.
Nos últimos casos, os secretários dos papas que morreram, de Loris Capovilla (de são João XXIII) a Pasquale Macchi (de são Paulo VI) e Stanislao Dziwisz (de são João Paulo II), voltaram às suas dioceses de origem.
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— ACI Digital (@acidigital) January 27, 2023