O coordenador do Conselho de Segurança Nacional para as Comunicações Estratégicas da Casa Branca, John Kirby, disse que a perseguição do governo nicaraguense contra os líderes católicos na Nicarágua é inaceitável. “Condenamos essas ações", disse.

Kirby respondeu ontem (31) uma pergunta de Owen Jensen, correspondente da EWTN em Washington D.C., sobre a posição da Casa Branca diante do governo da Nicarágua, que mantém preso o bispo de Matagalpa, dom Rolando Álvarez, desde fevereiro, expulsou mais de 30 freiras do país e confiscou vários bens da Igreja, entre muitas outras hostilidades.

“Houve uma deterioração dramática no respeito aos princípios democráticos e aos direitos humanos por parte do regime de Ortega-Murillo”, disse Kirby.

Essas violações dos direitos humanos incluem, continuou John Kirby, “o assédio e a prisão de líderes democráticos, membros de partidos políticos da oposição, líderes religiosos, como bem disse, incluindo a Igreja Católica, estudantes e jornalistas”. “Tudo isso é inaceitável. Condenamos essas ações", disse Kirby, segundo informou a EWTN News Nightly.

"Já tomamos várias ações para promover que o regime de Ortega-Murillo assuma a responsabilidade por suas ações, incluindo a imposição de sanções, e continuaremos fazendo isso", concluiu Kirby.

Nos últimos cinco anos houve pelo menos 529 ataques de Ortega contra a Igreja, e 90 deles foram cometidos até agora em 2023, segundo o relatório "Nicarágua: uma Igreja perseguida?".

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Uma das últimas ações da perseguição foi o congelamento das contas das dioceses e paróquias da Nicarágua, acusadas pelo governo de lavagem de dinheiro. Para os defensores dos direitos humanos isso é algo "ridículo".

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