O padre nigeriano Jeremiah Yakubu, que havia sido sequestrado na diocese de Kafanchan, Nigéria, no domingo (11), dia da solenidade de Corpus Christi no país, foi libertado.

"Com o coração cheio de alegria, elevamos nossas vozes em uma sinfonia de louvor ao anunciar o regresso de nosso irmão, o reverendo padre Jerry Yakubu", disse o chanceler da diocese, padre Emmanuel Uchechukwu Okolo, num comunicado enviado na terça-feira (13) à ACI Africa, agência do grupo ACI para a África.

Okolo disse que o padre Yakubu foi sequestrado "por pessoas armadas" na casa paroquial da paróquia da Santíssima Trindade, em Karku. A diocese informou que ele havia sido solto no dia seguinte, 12 de junho.

“Queremos agradecer a todos aqueles que ofereceram orações e súplicas pela rápida libertação de nosso padre e de outras pessoas que ainda estão nos cativeiros de seus sequestradores”, disse o padre Okolo no comunicado datado de segunda-feira (12).

“Pedimos a Deus que apresse a libertação daqueles que ainda estão nas mãos de seus sequestradores. Que Nossa Senhora de Guadalupe interceda por nós e por todos os que ainda estão no cativeiro”, disse.

A libertação do padre Yakubu é a mais recente de uma série de sequestros e assassinatos envolvendo clérigos, seminaristas e outros cristãos na nação mais populosa da África.

No dia 7 de junho, o padre Charles Onomhoale Igechi, que celebraria seu primeiro aniversário de sacerdócio em 13 de agosto na arquidiocese de Benin, foi morto a tiros quando voltava de seus deveres pastorais.

No dia 2 de junho, padre Stanislaus Mbamara, da diocese de Nnewi, na Nigéria, foi sequestrado e depois solto.

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Funcionários da Associação Cristã da Nigéria exortaram o presidente Bola Ahmed Tinubu, que tomou posse em 29 de maio, a priorizar as preocupações de segurança e as lutas econômicas do povo de Deus na nação da África Ocidental.

“A Nigéria enfrenta uma série de desafios que exigem uma liderança forte e decisiva. Das preocupações de segurança às lutas econômicas, está claro que há muito trabalho a ser feito para garantir que a Nigéria alcance todo o seu potencial”, disse o reverendo Daniel Okoh em 29 de maio.

Em 27 de maio, o bispo de Sokoto, dom Matthew Hassan Kukah, pediu ao presidente que identifique o que está por trás das "cicatrizes, feridas e lesões" dos nigerianos e priorize a sua cura. 

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