A empresa americana PublicSq anunciou que dará um bônus de US$ 5 mil a seus funcionários quando tiverem um bebê ou adotarem, em resposta à cultura pró-aborto que se espalhou por muitas corporações nos EUA.

“Algumas empresas nos Estados Unidos pagam a seus funcionários para matar seus bebês ainda não nascidos. Na PublicSq, pagamos aos nossos funcionários para terem o maior número possível de bebês”, disse Michael Seifert, CEO e fundador da PublicSq, em 14 de junho através das redes sociais.

“Estamos pagando US$ 5 mil a qualquer um de nossos funcionários que tenha um bebê ou adote. Chamamos isso de 'bônus do bebê'. Famílias fortes fazem uma nação forte”, acrescentou Seifert, que é cristão e pai de família.

PublicSq é um aplicativo lançado em 4 de julho de 2022 projetado para funcionar como um mercado online, permitindo que os usuários descubram empresas locais e nacionais que compartilham os mesmos valores.

"Na PublicSq, você descobrirá negócios pró-vida, pró-família e pró-EUA, onde poderá encontrar tudo o que precisa, da gravidez ao pós-parto e para cada bela fase da vida", diz a empresa.

Ele também diz que as empresas que aderirem ao seu aplicativo não precisarão gastar mais tempo, energia ou recursos em algo que possa afetar os valores que promovem, “um dos quais é a proteção da unidade familiar e a celebração da santidade de cada vida".

Seifert disse ontem (18) à Fox News que a ideia de empoderar as famílias e seus valores tradicionais nasceu de ver "o mundo indo nessa direção que pensamos ser realmente antifamília".

Depois que, em julho do ano passado, a suprema Corte dos EUA derrubou a decisão do caso Roe x Wade, que liberou o aborto no país e 1973, vários estados americanos adotaram legislação anti-aborto. Várias empresas ofereceram pagar as despesas de funcionários de Estados com restrições que quisessem fazer aborto em outro Estado.

A Amazon anunciou que cobriria US$ 4 mil para tratamento médico de seus funcionários, incluindo aborto, se não estiver disponível em um raio de 160 quilômetros de seu local de residência.

Outras empresas como Disney, Bumble, Uber, Starbucks, Netflix também anunciaram políticas semelhantes.

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Para Seifert, "a triste realidade" é que "essas empresas fingem se preocupar com a 'saúde da mulher', mas no final das contas simplesmente não querem pagar a licença-maternidade".

“Eles têm mais medo de perder o valor monetário que seus funcionários fornecem. Por isso, preferem escolher isso do que empoderar o crescimento dessas famílias”, disse.

Seifert disse que a PublicSq "é uma empresa pró-família". “Não temos vergonha disso. E, na verdade, somos o maior mercado do país para empresas pró-família.”

No início deste mês, PublicSq informou que seu aplicativo teve quase 300 mil novos usuários em uma única semana, elevando o total para mais de um milhão.

A plataforma possui mais de 50 mil empresas de diversos setores.

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