No dia de hoje o Santo Padre recebeu mais de sete mil peregrinos na Sala Paulo VI e, meditando sobre a "Semana de oração pela Unidade dos Cristãos", lembrou que o movimento ecumênico é possível pela comunhão em Cristo e tem como centro a obediência ao Evangelho.

Em suas palavras iniciais o Papa Bento XVI expressou a importância "de refletir sobre o drama da divisão da comunidade cristã e pedir a Jesus que ‘todos sejam um para que o mundo creia’".

Deste modo, o Papa introduziu o início da "Semana de oração pela Unidade dos Cristãos", oração que "envolve em formas, tempos e modos diversos católicos, ortodoxos e protestantes, reunidos pela fé em Jesus Cristo, único Senhor e Salvador".

Depois de lembrar que o movimento ecumênico está constituído pelas orações públicas e privadas, a conversão do coração e a santidade de vida", Sua Santidade afirmou que "a obediência ao Evangelho para fazer a vontade de Deus com sua ajuda necessária e eficaz" é o centro do problema ecumênico.

"A comunhão em Cristo –continuou– sustenta todo o movimento ecumênico e indica o fim próprio da busca da unidade de todos os cristãos na Igreja de Deus".

Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram

Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:

Em seguida, o Papa fez um chamado a rezar pela unidade, lembrando também que "a presença de Jesus na comunidade dos discípulos e na mesma oração é o que garante a eficácia".

Deste modo o Pontífice agradeceu ao Senhor pela nova situação criada pelas relações ecumênicas entre os cristãos na reencontrada fraternidade, pelos fortes laços estabelecidos, pelo crescimento da comunhão e pelas convergências realizadas nos vários diálogos".

Terminando seu discurso, Bento XVI exortou novamente os fiéis a rezar "para que sejamos conscientes de que a Santa causa do restabelecimento da unidade dos cristãos supera nossas pobres forças humanas e que a unidade definitivamente é dom de Deus".

O Papa leu um resumo de suas palavras em diversas línguas e saudou os diversos grupos de fiéis vindos a Roma de todas as partes do mundo. Depois entoou o Pater Noster e deu a Bênção Apostólica.