20 de jun de 2024 às 00:15
A Igreja comemora hoje (20) Nossa Senhora da Consolata, que devolveu a visão a um cego que encontrou sua imagem.
No século IV santo Eusébio de Vercelli, Itália, foi exilado na Palestina por não seguir a heresia do arianismo, doutrina que considerava que Cristo não era Deus. Quando foi libertado do exílio, trouxe consigo uma imagem de Nossa Senhora e depois a deu a são Máximo de Turim.
O ícone teria sido pintado pelo próprio são Lucas. Desde então os fiéis a chamavam de "Consolata" (Consolada, em italiano), porque é ela quem consola nos momentos de dificuldade.
São Máximo colocou a imagem em uma capela ao lado da igreja de Santo André, mas o templo do apóstolo foi destruído em uma guerra e o ícone foi enterrado.
Ele foi encontrado mais tarde e uma capela foi construída para ele. Também essa capela foi destruída e mais uma vez o ícone se perdeu, até que a Mãe de Deus interveio.
Na cidade francesa de Briançon havia um cego chamado Jean Ravais. Em 1104, a Virgem apareceu a ele em uma visão e prometeu que ele recuperaria a visão ao encontrar seu quadro perdido em Turim.
O jovem cego foi até os arredores do santuário de Santo André, vasculhou os escombros e encontrou a pintura sagrada. De repente, milagrosamente, ele começou a ver.
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Essa imagem milagrosa da Consolata original não existe mais hoje, segundo o site do santuário da Consolata. A imagem venerada no altar-mor hoje foi pintada no século XV.
O santuário também diz que provavelmente foi pintado a pedido do bispo Domenico della Rovere, que se tornou comendador de Santo André em 1480.
Os santos da Consolata
Sobre os alicerces da igreja de Santo André foi construído o imponente Santuário da Consolata, local que ao longo dos séculos foi fonte de santidade.
São João Paulo II, o papa peregrino, são Carlos Borromeu, padroeiro dos catequistas, são Francisco de Borja, terceiro superior dos jesuítas, são Luís Gonzaga, padroeiro da juventude cristã, são Francisco de Sales, Doutor da Igreja, foram lá para rezar.
Outros santos devotos da Consolata foram são José Cafasso, padroeiro das prisões, são João Bosco, mestre da juventude, são Domingos Sávio, padroeiro das mulheres grávidas.
Também tiveram um amor especial pela Consolata santa Francisca de Chantal, são José Labre, santa Maria Domingas Mazzarello, são José Cottolengo, são Leonardo Murialdo, beato Giuseppe Allamano, beato Pier Giorgio Frassati entre outros.