REDAÇÃO CENTRAL, 21 de jun de 2023 às 09:57
O padre Marcellus Nwaohuocha, membro dos Missionários Oblatos de Maria Imaculada (OMI) sequestrado em 17 de junho na Arquidiocese de Jos, na Nigéria, foi libertado.
Em uma declaração enviada ontem (20) à ACI África, do grupo EWTN, o mesmo a que pertence ACI Digital, o superior da OMI na Nigéria anunciou a libertação do padre Marcellus do cativeiro após ter sido torturado, e que ele “tem feridas profundas na cabeça”.
O padre Peter Klaver expressa gratidão a Deus pela libertação “do nosso confrade padre Marcellus”, que ele disse “ter recebido alta na noite de 19 para 20 de junho” e que “ele está atualmente no hospital para tratamento”.
O padre Marcellus foi sequestrado por homens armados não identificados que invadiram a de igreja de São Paulo Bomo da arquidiocese de Jos, da qual ele é pároco.
Os sequestradores atiraram contra o segurança da paróquia, que morreu a caminho do hospital.
Em sua declaração de ontem, o padre Klaver pede orações pela alma do guarda e pela cura completa de seu confrade hospitalizado: “Rezemos pela plena recuperação de sua saúde e pelo repouso da alma do falecido, que deixa uma família (mulher e filhos)”.
O sequestro e libertação do padre Marcellus é o último de uma série de sequestros que têm como alvo membros do clero, seminaristas e outros cristãos na nação mais populosa da África, o que às vezes resulta em assassinatos.
Em 11 de junho, o padre Jeremiah Yakubu, da diocese de Kafanchan, foi sequestrado e posteriormente libertado.
Anteriormente, em 7 de junho, o padre Charles Onomhoale Igechi, da arquidiocese da cidade de Benin, que deveria comemorar seu primeiro aniversário sacerdotal em 13 de agosto, foi morto a tiros.
No dia 2 de junho, o padre Stanislaus Mbamara, padre da diocese de Nnewi, na Nigéria, foi sequestrado e posteriormente libertado.
Funcionários da Associação Cristã da Nigéria (CAN) instaram o presidente Bola Ahmed Tinubu, que tomou posse em 29 de maio, a priorizar as preocupações de segurança e as lutas econômicas do povo de Deus na nação da África Ocidental.
“A Nigéria está enfrentando uma série de desafios que exigem uma liderança forte e decisiva. Das preocupações de segurança às lutas econômicas, está claro que há muito trabalho a ser feito para garantir que a Nigéria alcance todo o seu potencial", disse o reverendo Daniel Okoh em 29 de maio.
Em 27 de maio, o bispo Matthew Hassan Kukah, da diocese de Sokoto, na Nigéria, pediu ao novo presidente da Nigéria que identificasse o que está por trás das “cicatrizes, feridas e ferimentos” dos nigerianos, mesmo ao priorizar a cura.
Confira também:
Defensores da liberdade religiosa condenam cativeiro prolongado de cristã nigeriana https://t.co/0Lm6dS2KLv
— ACI Digital (@acidigital) May 17, 2023
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