O Bispo de Benjamim Aceval, Dom. Cândido Cárdena, advertiu que receber o pagamento de uma indenização não é sinal de gozar de boa fama, em alusão à decisão judicial que ordenou ao diretor de um importante jornal abonar uma reparação econômica a um senador vinculado a um caso de corrupção.

"O dinheiro não é o meio mais apto nem o mais idôneo para dizer que alguém é honorável, que é honrado, porque é evidente que o dinheiro mal havido não é sinal de boa fama", assinalou o Bispo.

A Suprema Corte de Justiça condenou o diretor do jornal ABC, Aldo Zuccolillo, a pagar uma multa de 754 milhões de guaranis (120 mil dólares) ao polêmico senador Juan Carlos Galaverna, por publicações que o relacionaram com o esvaziamento do Banco Nacional de Trabalhadores.

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"Parece que as leis contemplam uma espécie de reparação ou satisfação econômica em relação com certos fatos que atentam contra o bom nome, a boa fama e a venerabilidade; isso contempla nossa lei. Agora bem, se com isso limpa-se a fama dele (pelo senador), isso é outra questão", apontou.

"Eu acredito que o dinheiro não é o meio mais apto, mais idôneo, para dizer que alguém é honorável, que é honrado, porque é evidente que o dinheiro mal havido não é sinal de boa fama, de venerabilidade, de integridade, ética, moral, etc.", sustentou.