Dom Georg Gänswein, secretário pessoal do papa Bento XVI, não terá nenhuma função permanente na diocese de Freiburg, Alemanha. O arcebispo de 66 anos está desde o final de junho em sua diocese natal, depois que o papa Francisco lhe ordenou que deixasse o Vaticano, onde viveu por 28 anos.

Depois da morte de Bento XVI, o futuro papel de dom Gänswein foi objeto de rumores em Roma e na Igreja na Alemanha por meses. Até que em 15 de junho a Santa Sé confirmou que o arcebispo retornaria a diocese de Freiburg, no sudoeste da Alemanha.]

O papa Francisco comunicou sua decisão a dom Gänswein durante uma audiência privada em 19 de maio. Segundo a mídia alemã, Francisco teria se referido ao costume de que os ex-secretários particulares dos papas não permanecem em Roma.

Após sua chegada, dom Georg Gänswein, autor do livro ‘Nada mais que a verdade’, em um comunicado divulgado pelo jornal italiano Corriere della Sera, disse ser "uma dor de cabeça" para sua nova diocese e garantiu que se encontrou "no meio dessa situação”.

Logo depois desse relato, dom Gänswein teve uma reunião com o arcebispo da cidade, dom Stephan Burger. A arquidiocese de Freiburg informou ontem (17), em um breve comunicado, que dom Gänswein "não assumirá uma função fixa e permanente".

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O comunicado disse que “é possível que, depois de consultar o arcebispo Burger, assuma atividades individuais, como crismas ou alguma missa solene”.

"Além disso, dom Gänswein presidirá regularmente as missas na catedral de Freiburg como cônego honorário a partir do outono", disse o comunicado publicado em alemão.

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