Ser sacerdote requer maturidade humana e fidelidade ao magistério, diz o Papa

VATICANO, 20 de jan de 2006 às 16:10

Ao receber os alunos e superiores do "Almo Collegio Capranica", onde são formados os candidatos ao sacerdócio da diocese da Itália e do mundo, o Papa Bento XVI recordou que ser sacerdote requer de uma sólida maturidade humana e de fidelidade ao Magistério.

O Papa pediu aos seminaristas que durante os anos de formação aproveitassem "todas as ocasiões para testemunhar com eficácia o Evangelho entre os homens de nosso tempo".

"Para responder às esperanças da sociedade moderna, para cooperar à vasta ação evangelizadora que compromete a todos os cristãos, é preciso sacerdotes preparados e valentes que, sem ambições e temores, mas convencidos da Verdade evangélica, preocupem-se sobretudo em anunciar a Cristo e, que em seu nome, estejam dispostos a aliviar os sofrimentos humanos, fazendo experimentar o consolo do amor de Deus e o calor da família eclesiástica a todos, especialmente aos pobres e aos que se acham em dificuldade", disse o Papa.

O Santo Padre destacou que tudo isso comportava, "junto à maturidade humana e à adesão diligente à verdade revelada, que o Magistério da Igreja propõe fielmente, um sério compromisso na santificação pessoal e no exercício das virtudes, especialmente da humildade e a caridade".

Do mesmo modo, acrescentou, "é necessário alimentar a comunhão com os diferentes membros do Povo de Deus, para que cresça em cada um a consciência de fazer parte do único Corpo de Cristo".

Bento XVI destacou que "para poder realizar tudo isto, vos convido a manter o olhar fixo em Cristo. quanto mais permanecerdes em comunhão com Ele, quanto mais podereis seguir fielmente seus passos, de modo que ‘na caridade, que é o vínculo da perfeição’, amadureça vosso amor ao Senhor, sob a guia do Espírito Santo".

Bento XVI terminou pedindo que seguissem o exemplo dos sacerdotes entregados, que foram alunos do "Almo Collegio", e que "produziram tesouros de ciência e de bondade na Vinha do Senhor".