O arcebispo de Campinas (SP), dom João Inácio Müller decretou “a proibição do exercício público do ministério” do padre Silvio Sade Tesche acusado de racismo. Há dois processos por injúria racial contra o padre sendo investigados na 1ª Vara Criminal de Campinas.

O primeiro caso teria ocorrido em 30 de setembro de 2022. O padre teria discutido com o manobrista do banco dizendo:  "Sai daqui, seu macaco". O segundo episódio teria acontecido em 25 de outubro. O padre teria chamado uma atendente do banco de "neguinha" e "mula". A defesa do padre alega que os fatos não teriam se passado como as vítimas os descrevem.

Segundo dom João Inácio, o comportamento do ex-vigário da basílica Nossa Senhora do Carmo, em Campinas (SP), é “incompatível com seu estado de vida”. E “no intuito de prevenir escândalos, proteger a liberdade das pessoas envolvidas e tutelar o curso da justiça”, a arquidiocese o afastou.

O arcebispo também determinou a “abertura de Investigatio Praevia, para averiguar a denúncia” contra padre Silvio Sade.

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