MADRI, 20 de jan de 2006 às 18:06
O Secretário da Comissão Episcopal de Meios de comunicação Social (CEMCS) da Conferência Episcopal Espanhola (CEE), Pe. José María Gil, lamentou que o fato religioso seja tratado muitas vezes por “aficionados” e ressaltou que a informação religiosa exige “especialistas” como qualquer outra seção.
"Há bons profissionais nos meios de comunicação, mas se observa que há desconhecimento do tema, um desconhecimento que não se tem em outros âmbitos. Em muitos meios, o fato religioso é tratado por aficionados, ou cobre uma informação alguém que está de plantão no dia. Antes –há 15-20 anos– havia cultura religiosa 'ambiental', uma cultura que se perdeu na atual sociedade secularizada", explicou o sacerdote.
Deste modo, o secretário da CEMCS ressaltou a necessidade de que os jornalistas de religião estejam "a par da doutrina da Igreja, de sua estrutura, de sua história, etc.". "A informação religiosa, assim como outras notícias de outras seções exige especialistas", acrescentou.
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O Padre Gil fez estas declarações com ocasião do 1º Encontro de Bispos da CEMCS com Decanos de Faculdades de Comunicação, nesta sexta-feira e sábado na sede da CCE.
Sob o lema “O fato religioso e comunicação”, a entrevista reúne a decanos de nove faculdades de Comunicação dependentes da Igreja.